
José Paulo Severo dos Santos, de 33 anos; Juvanil Ikaro Barros de Lucena, 21 anos; o irmão dele, Raniere Italo Barros de Lucena, 24 anos; e Elias Felipe das Neves Nascimento, 18 anos, foram presos por policiais do 7º Batalhão, no início da tarde, na Rua Virgínio Veloso Borges, próximo à 6ª Delegacia Distrital, em Santa Rita. O grupo estava em dois carros e com eles foram apreendidas cinco armas de fogo (quatro revólveres e uma pistola), um simulacro de pistola, papelotes de maconha e cocaína, uma balança de precisão, vários celulares e cartões de créditos de vítimas.
De acordo com o comandante do 7º Batalhão, coronel Júlio César, a quadrilha já vinha sendo monitorada pela PM. “Desde o dia do latrocínio do vigilante, nosso núcleo de inteligência vinha monitorando o grupo, que agia nas agências de Santa Rita, com saidinhas de banco e também assaltos a estabelecimentos comerciais. Intensificamos as ações nas áreas bancárias e de comércio, conseguindo nesta quinta-feira prender esses quatro suspeitos, quando eles estavam planejando cometer mais um crime no centro da cidade”, disse.
A PM encontrou no bolso de um dos suspeitos uma ficha de atendimento dessa quinta-feira (10), do banco do Bradesco do centro de Santa Rita, local em que eles estariam observando pessoas para assaltar, mas a ação foi evitada pelos policiais, após abordagem e prisão de todos quatro.
Quatro crimes elucidados – A prisão dos quatro suspeitos ajuda a elucidar o latrocínio do vigilante, no qual inclusive um dos carros em que eles estavam foi o mesmo utilizado no crime e uma das armas foi a roubada da vítima; uma saidinha de banco, no mês passado, também na cidade; o assalto a uma doceria nessa quarta-feira (9), no bairro de Tambiá, em João Pessoa, cujo carro utilizado no roubo estava com eles; e o assalto a uma loja de roupas, também nessa quarta-feira (9), no centro da cidade de Santa Rita.
Outros envolvidos – Conforme informações do coronel Júlio César, os quatro presos possivelmente pertencem a um grupo maior de criminosos. Eles são dos bairros dos Bancários, Mangabeira e da comunidade Tito Silva, na capital. O oficial contou que eles revelaram que agiam cumprindo ordens de um presidiário da capital, mas não disseram de qual era a unidade prisional. “Falaram apenas que a ordem vinha da casa grande, que na linguagem do crime é como se chama o presídio”, acrescentou.
Os quatro foram apresentados na 6ª Delegacia da Polícia Civil, em Santa Rita. Eles vão responder por associação criminosa, porte ilegal de arma, latrocínio e receptação, já que há suspeitas de que os dois carros usados pela quadrilha sejam roubados, pois as placas estavam adulteradas e não correspondiam às características dos veículos.
Fonte MaisPB