terça-feira, 9 de julho de 2013

Funcionários da Cagepa entram em greve amanhã em toda a Paraíba. Confira!


Os cerca de 3,1 mil servidores da Companhia de Água e Esgotos da Paraíba (Cagepa) entram em greve por tempo indeterminado, a partir de amanhã, em todas as unidades de trabalho da empresa. 

Apenas o serviço de abastecimento de água será mantido, segundo a diretoria do Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Purificação e distribuição de Água e em Serviços de Esgoto do Estado da Paraíba (Stipdase-PB).

Os demais serviços, entre eles manutenção de obras e vazamento, atendimento comercial e leitura, serão suspensos.

A categoria reivindica o reajuste salarial de 7%, correspondente à reposição das perdas da inflação nos últimos 12 meses, e aumento no ticket alimentação de R$ 552,00 para R$ 650, correspondente ao aumento da cesta básica. A decisão de entrar em greve foi tomada em assembleia geral realizada na última sexta-feira.

Segundo o secretário geral do Stipdase-PB Edielton Klebson Freire da Silva, a categoria vai respeitar a Lei de Greve. “Nós vamos garantir os 30% dos trabalhadores em atividade, conforme determina a Lei de Greve”, afirmou. O sindicalista informou ainda que desde a segunda quinzena de abril a categoria está em negociação com a direção da Cagepa. A data base da classe seria 1º de maio, mas ainda não foi fechado um percentual de reajuste para este ano.

As negociações estão sendo realizadas na Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE). Mais uma rodada está agendada para acontecer na próxima sexta-feira,12. “Se houver avanço na proposta da empresa, poderemos encerrar a greve ainda na sexta-feira, mas, por enquanto, as insistentes negativas da empresa tornam necessária a paralisação “, declarou Edielton Klebson.

Segundo apontou a direção da empresa, através de sua assessoria de comunicação, a proposta apresentada para os trabalhadores foi de um reajuste no valor de 5%, parcelado em cinco vezes. Além disto, a Cagepa declarou que devem ser desligados de suas funções 150 funcionários comissionados. O sindicato estaria cobrando que 250 fossem desligados das funções.

Fonte: Luzia Santos