quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Cássio garante: “Sou elegível, mas hoje voto em Ricardo Coutinho”

Em entrevista, senador falou sobre composição política e não descartou a busca pela união entre Cícero Lucena e Ricardo Coutinho em 2014

O senador Cássio Cunha Lima (PSDB) disse em entrevista concedida à TV Master, na noite desta segunda-feira (21), que tem a certeza e a convicção de que é elegível para disputar a eleição de 2014. No entanto, apesar da elegibilidade declarada, ele afirmou que não tem pretensões de disputar o Governo do Estado e que manterá a atual aliança com governador Ricardo Coutinho (PSB).

“Não sou inelegível. Já cumpri a sanção pelo ato que não fiz e não existe uma segunda punição, em virtude da Lei da Ficha Limpa, porque a constituição é clara, não podemos ser punido duas vezes pelo mesmo fato”, explicou.

Ainda de acordo com Cássio, a formalização do apoio a Ricardo Coutinho em 2014 depende só de algumas conversas entre os dois, que, segundo ele, acontecerão no tempo certo. “Ainda é muito cedo para isso e fiz questão de acertar com Ricardo que 2013 será um ano basicamente administrativo”, ressaltou.

PSDB na conjuntura

O senador Cássio Cunha Lima ainda comentou sobre a composição política envolvendo o seu partido nas eleições de 2014. De acordo com ele, apesar do presidente estadual do PSDB, deputado Ruy Carneiro, ter defendido a tese de candidatura própria, tudo irá depender das conversas e dos espaços que os tucanos terão na nova aliança com o governador Ricardo Coutinho.

“Mantenho minha posição de defender a aliança com Ricardo Coutinho e espero não ser cobrado por isso. Dentro do meu partido existe uma divisão, em virtude da posição do senador Cícero Lucena, isso vai provocar uma discussão interna, mas levarei a minha tese para o partido”, disse.

Sobre a possibilidade de Cícero Lucena vir a compor a chapa encabeçada por Ricardo Coutinho, Cássio afirmou que ainda não conversou com o colega tucano, porém, filosofou: “As brigas do passado não contribuíram em nada com a Paraíba”, disse ele lembrando, inclusive, dos episódios envolvendo o seu pai, o ex-governador Ronaldo Cunha Lima com os também ex-governadores Tarcísio Burity e José Maranhão. “Elas [as brigas] foram inevitáveis, mas não foram boas”, disse.
Fonte:
Ângelo Medeiros / Marcos Wéric
WSCOM Online