segunda-feira, 28 de julho de 2014

O Brasil não deverá ter mais lixões a céu aberto em funcionamento a partir de 3 de agosto

O Brasil não deverá ter mais lixões a céu aberto em funcionamento a partir de 3 de agosto, contudo, há aproximadamente uma semana do prazo, pode se dizer que essa meta não será atingida.
A Confederação Nacional dos Municípios já pediu que prolongassem o prazo, mas o ministério do Meio Ambiente anunciou que não irá fazê-lo. A lei foi sancionada em 2010, e até agora mais de 3 mil das 5 mil cidades brasileiras não cumpriram a meta, o país é o quarto maior gerador de lixo do mundo.
São desperdiçados R$ 8 bilhões por ano por não reciclar. “Menos de 10% dos municípios apresentaram plano de gerenciamento compartilhado dos resíduos no Brasil”, destaca Sebastião Carlos dos Santos, presidente da Associação de catadores de Material reciclável do Jardim Gramacho (RJ) e Consultor do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).

A situação mais crítica no país é do Lixão da Estrutural, em Brasília, o maior da América Latina, um terreno com o tamanho de 170 campos de futebol e uma montanha de lixo de 50 metros de altura onde cerca de 2 mil catadores de material reciclável trabalham 24 horas por dia.

O diretor-presidente da Abrelpe, Carlos Silva Filho, concorda que a sociedade, em geral, está mais interessada em discutir temas relacionados à destinação adequada do lixo. Para ele, porém, os políticos demoraram a se dar conta da importância do tema: “Muitos administradores públicos têm a visão de que a questão dos resíduos sólidos é uma questão secundária. Na visão deles, desativar um lixão e implementar a coleta seletiva não tem capital político, não traz voto, nem tira. E isso fica em segundo plano”, afirmou Silva Filho ao jornal O Globo. Ele cobra mais engajamento da sociedade. “A lei prevê avanços que devem ser conjugados entre indústrias, municípios e cidadãos. Se o cidadão produz menos lixo, separa o material, também ajuda.”

Para os municípios que não cumprirem a lei pode ser aplicada uma penalidade de 5 mil até 50 milhões, dependendo do impacto real ou potencial que o lixão pode causar.

Lembrando que o descarte irregular traz graves consequências à saúde e ao meio ambiente e que o mercado brasileiro de resíduos sólidos movimenta mais de R$ 22 bilhões por ano e o crescimento médio anual é de 10% e há a necessidade de se adotar um sistema de gestão que que contemple diferentes processos, a Feira RWM Brasil 2014 vem de acordo com as necessidades do nosso país pautadas dentro dos princípios da preservação ambiental e do desenvolvimento tecnológico e sustentável.

É importante:
Lei Nº 11.445, de 5 de janeiro de 2007...
Lei Nº 12.305, de 2 de agosto de 2010...