quarta-feira, 23 de abril de 2014

Em entrevista à Veja, Rachel Sheherazade revela convites para entrar na política. Confira!

Desde o último dia 14, quando a Rachel Sheherazade retornou à bancada do ‘SBT Brasil’ após duas semanas de folga, foi decidido que ela não continuaria emitindo suas opiniões durante o telejornal, com o objetivo de preservar sua imagem.

O que motivou a posição da emissora – os comentários polêmicos no ar – também chamou a atenção de partidos políticos. “Já recebi dois convites nesse ano”, declarou.

(Rachel diz estar aliviada por não fazer mais comentários no SBT)

A apresentadora foi sondada para sair como vice-presidente da República, pelo Partido Ecológico Nacional (PEN), e para disputar o cargo de deputada federal pelo Partido da República (PR). “Estou empenhada no jornalismo, por isso recusei, mas não descarto a possibilidade no futuro”, disse em entrevista à Veja SP.
A profissional disse se sentir aliviada com a decisão da emissora de suprimir seus comentários. “Às vezes, é preciso dar um passo para trás antes de dar um salto para a frente. Eu estava no meio de uma pressão muito forte e não sabia como lidar com isso”. Para a âncora, o momento de recuar foi acertado diante de intimidação que tem sofrido. “Talvez eles busquem holofotes para surfar na minha popularidade e ser reeleitos”, disse, ao se referir aos deputados Ivan Valente (PSOL) e Jandira Feghali (PCdoB), que entraram com representações no Ministério Público por apologia ao crime contra a âncora e a emissora, que podem responder civil e criminalmente. As denúncias aconteceram após Rachel declarar que era compreensível a atitude dos vingadores no Rio de Janeiro, que prenderam um bandido em um poste.

Sobre os planos de um programa-solo no SBT, a apresentadora diz que está se preservando. "A empresa tem projetos que envolvem emitir minha opinião em um espaço que não seja a bancada". O contrato dela com a emissora de Silvio Santos foi renovado no último ano. De acordo com a publicação da editora Abril, o sonho da comunicador é comandar uma atração jornalística que misture reportagens policiais com assuntos como educação e saúde. “Não vou me calar”, promete.

Fonte: Veja