sábado, 28 de maio de 2016

Depois de queimada viva, cadelinha que não perde nenhuma missa na região de Cajazeiras é ameaçada de expulsão da Igreja; Padre disse que ela está doente e “fedendo” Confira aqui!

“Ele falou até em sacrificar, mas ela [Adelaíde] não tem doença e não é minha. Apenas cuido dela, mas ela é de rua” Disse Jéssica

Cadela queimada na região Cajazeiras continua igreja (Adelaíde)


A cadelinha Adelaíde, que comoveu as redes sociais no ano passado após ser queimada com água quente, agora volta a ser motivo de polêmica na cidade de Monte Horebe, região de Cajazeiras.

Adelaíde é uma assídua frequentadora da Igreja Matriz da cidade, da escola, da Praça, em fim, uma moradora da rua, mas há quatro anos é alimentada, cuidada e medicada pela jovem vendedora Jéssica Dias.

A cadela gosta de ficar na Igreja e já é conhecida na cidade


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MÁ: Cadelinha que não perde uma missa no Sertão tem corpo queimado com água quente


Ela entrou em contato com a reportagem do Diário do Sertão nesta sexta-eira (27), para confidenciar que o novo administrador paroquial, Francisco Mendes (Padre Mendes) não aceita a presença da cachorra na Igreja e já lhe pediu uma solução imediata.


De acordo com Jéssica, o padre alega que a cadelinha, que não perde uma só missa, fica com as “pernas abertas no altar”, além de ser um local para seres racionais, a cachorra é “fedorenta”.


A vendedora informou que o assunto tem gerado mal estar na cidade, pois o Padre Mendes foi o primeiro a se opor a presença de Adelaíde na igreja.


“Ele falou até em sacrificar, mas ela [Adelaíde] não tem doença. E ela não é minha. Eu apenas cuido dela, mas ela é de rua”, Revelou Jéssica Dias.


O outro lado
Procurado pela reportagem do Diário do Sertão, o padre contou que Adelaíde anda incomodando muito, porque suja a igreja e as crianças que freqüentam o local ficam brincando com a cadela correndo risco de doenças.


Francisca Mendes explicou que a cachorra está doente e fica se coçando durante a celebração e perdendo os pelos.


Ele alegou que Jéssica diz não ser dona da cachorra, mas prometeu procurar as autoridades para resolver o caso da melhor forma.

DIÁRIO DO SERTÃO