segunda-feira, 2 de janeiro de 2017

Poema do poeta Solon Bastos vira destaque nas redes sociais








MENÇÃO AO FOLCLORE BRASILEIRO 
 
Sempre fui apologista
Do folclore brasileiro,
Principalmente do nordeste
Que deu Pinto do Monteiro,
João Martins de Ataíde
E Luiz Costa Pinheiro. 


Era Pinto do Monteiro
O campeão do repente,
O repentista do século
Orgulho da nossa gente,
João Ataíde também
Não foi muito diferente.

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O poeta Luiz Pinheiro
Foi craque da Poesia,
Sua lira revelava
A mais doce fantasia,
Foi o porta voz da saudade
Com muita filosofia.

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Lembro aqui Leandro Gomes
Como o rei dos trovadores,
É de saudosa memória
Como autor dos autores,
Por isto que bem merece
Uma coroa de flores.

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Zé Camelo foi coautor
De Pavão misterioso,
Cordelista de talento
Foi um lendário famoso,
Zé Pacho teve a fama
Do poeta mais jocoso.

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João Antônio Cavalcante,
De vulgo João Marinheiro,
Era meu saudoso pai.
Foi poeta e foi tropeiro,
Foi cordelista e lendário,
Até mesmo condoreiro.

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Papai com a alma ferida,
Pela uma saudade suprema,
Escreveu “São João na Estrada”.
O mais tocante Poema...
Me orgulho Papai ter sido,
Um tropeiro da Borborema.

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Convém lembrar Jensen Filho
Que em Monteiro nasceu.
Foi um dos grandes poetas
Que a Paraíba já deu,
Foi ele o mais comparado
Com Casimiro de Abreu.

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O nordeste ainda deu
O poeta Gonzagão.
Foi poeta e sanfoneiro
Que decantou a nação,
Não decantou em cordel
Mas decantou no baião.

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Ainda vou lembrar
Três poetas de primeira:
Veríssimo das espinharas
E Romano do Teixeira.
Dos três o mais talentoso
Foi Inácio da Catingueira.

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Dezenas e mais dezenas
De poetas do nordeste,
Que há a muito já se foram
Para a morada celeste,
Contando a Deus o que fizeram,
Aqui na vida terrestre.

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Poeta Solon Bastos Cavalcante.
Advindo do Blog O Auxiliar Expresso de Piancó.