terça-feira, 3 de janeiro de 2017

Massacre em presídio de Manaus deixa 56 detentos mortos; piancoense que trabalha como PM presenciou tudo


Conforme foi noticiado por toda a imprensa mundial, uma rebelião no Complexo Penitenciária Anísio Jobim (Compaj), em Manaus, deixou 56 detentos mortos — a primeira informação dava conta de 60 mortos. O levante na unidade começou na tarde de domingo (1º/01/2017), e a situação foi controlada apenas durante a manhã desta segunda-feira (02), após pouco mais de 17 horas. O secretário de Segurança Pública, Sérgio Fontes, falou que se trata de um “massacre” provocado pela briga entre as facções criminosas Primeiro Comando da Capital (PCC), originária de São Paulo, e a Família do Norte, do Amazonas. A maioria dos mortos pertence ao PCC. “Esse é mais um capítulo da guerra silenciosa que o narcotráfico mergulhou o país”, afirmou. Ao menos 12 guardas prisionais foram feitos reféns e posteriormente liberados sem ferimentos. O secretário de Administração Penitenciária do Estado, Pedro Florêncio, afirmou que alguns presos agredidos foram encaminhados para hospitais da região.

Piancoense presenciou tudo - O SD PM Ericlênio Castro (conhecido na cidade piancoense por Kaká), estava no presídio quando do massacre, desde os primeiros momentos e presenciou tudo. Em contato com a Redação de OBlogdePianco, ele disse que estava bem e "que situações como essa faz parte do roteiro profissional", e finalizou "Que Deus nos abençoe!".

O SD Ericlênio Castro atualmente está à disposição da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária-SEAP/AM.

Esta é a segunda rebelião mais letal da história do sistema prisional brasileiro, ficando atrás apenas do Massacre do Carandiru, ocorrido em São Paulo em 1992, no qual 111 presos foram assassinados pelas tropas da Polícia.



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El Pais