segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Polícia prende em João Pessoa médico acusado de produzir e vender medicamentos aos pacientes


A Polícia Militar da Paraíba prendeu, na noite desse domingo (26), em João Pessoa, o médico Alexandre Oliveira de Almeida, 45, por estelionato no Estado do Paraná. Ele é acusado de produzir e vender medicamentos para pacientes com doenças de pele com a promessa de cura, mas que, de acordo com a denúncia, piorava o estado de saúde das vítimas.Alexandre Oliveira foi preso por policiais do 1º Batalhão quando saía de uma igreja evangélica, localizada no bairro da Torre, onde era pastor. A prisão foi fruto do trabalho integrado entre a Coordenadoria de Inteligência da Polícia Militar da Paraíba e a Delegacia de Busca e Captura do Estado do Paraná.


De acordo com o tenente do 1º batalhão, Henrique do Bú Araújo, o médico trabalhava no Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) de João Pessoa, desde 2013. “O médico foi denunciado pelo Ministério Público no Estado do Paraná, e, em consequência dessa denúncia, teve o registro cassado. Ele então recorreu ao Superior Tribunal Federal (STF), pedindo transferência do registro para o Rio Grande do Norte e logo depois para a Paraíba. A Coordenadoria de Inteligência da PM nos repassou ainda que durante os levantamentos para tentar localizá-lo, foram mais de quatro mudanças de endereço que ele fez em João Pessoa”, informou o oficial.

O acusado foi encaminhado para a 12ª Delegacia Distrital, no bairro de Manaíra, onde foi constatado que ele responde a dois artigos do código penal: 171 (estelionato) e o 282 (exercício da profissão de médico sem autorização legal). A prisão será comunicada à Justiça do Paraná.

Acusações - De acordo com denúncia do Ministério Público do Estado do Paraná, o médico fabricava e vendia medicamentos por valores que variavam entre R$ 6 e R$ 10 mil. Os pacientes que compraram a medicação tiveram o quadro clínico agravado e procuraram o Ministério Público. O mandado de prisão de Alexandre Oliveira de Almeida tinha validade até 2015.



Fonte: Secom-PB