terça-feira, 18 de maio de 2021

Medidas de novo decreto na Paraíba estão sendo analisadas e começarão a valer na quinta

 Dez cidades estão agora na bandeira vermelha e apenas 60 permaneceram na amarela.

Equipes de saúde do governo da Paraíba estão analisando os números da última avaliação do Plano Novo Normal, que elevou de 14 para 153 o número de municípios que foram para bandeira laranja. Classificação que exige medidas mais restritivas. 10 cidades estão agora na bandeira vermelha e apenas 60 permaneceram na amarela. A região do Sertão e a polarizada por Campina Grande são as mais afetadas nesse momento, com contaminação em alta.

Neste segunda-feira (17), o governador João Azevedo afirmou que um novo decreto deve ser publicado e as novas medidas começam a valer na próxima quinta-feira (19). O gestor não detalhou o perfil das medidas, mas com o “repique” de internações nos hospitais de referência, elas devem chegar mais restritivas.

“Todas as vezes que você flexibiliza, você tem um aumento de casos. Nós estamos analisando esses casos com muito cuidado para que a gente possa publicar um novo decreto com novas medidas, se assim for necessário”, afirmou João Azevêdo.

Avanço da vacinação

O governador também comentou sobre o avanço da vacinação em grupos que ainda não foram contemplados no PNI com doses da vacina, como os trabalhadores da educação. Por enquanto, segundo Daniel Beltrammi, secretário Executivo da Saúde da Paraíba, as vacinas disponíveis são para quem tem comorbidades e avançar para outros grupos pode gerar problemas.

Em João Pessoa, profissionais da educação começaram a ser vacinados, mesmo com o MPF questionando um atropelo da prefeitura às regras do PNI, que não teria, segundo o MPF, atingido as metas dos primeiros grupos prioritários, antes de incluir novos grupos.

Mas a prefeitura começou a vacinação neste domingo desses profissionais, após decisão favorável do TRF5.

O governador não criticou diretamente a iniciativa e a atitude da gestão de João Pessoa, mas afirmou que quando se faz qualquer alteração, mesmo que se entenda que seja importante, há uma distorção do Plano. Segundo ele, se Plano Nacional tem erro, tem que corrigir primeiro o Plano para depois corrigir a ação nos estados.

“Você altera essa relação e talvez seja essa, talvez não, com certeza, é essa a grande discussão entre o que está sendo aplicado, em termo de vacina, e o que prevê o Plano Nacional de Imunização. Todos nós torcemos para que todas as pessoas, mais rapidamente possível, sejam vacinadas. É óbvio. Infelizmente, por uma série de motivos, nós não temos vacina em quantidade para fazer isso. Como existe um número limitado de vacina precisa ser dado uma prioridade. E essa prioridade foi dada dentro do Plano Nacional”, afirmou Azevêdo.

Assessoria