. O réu respondia pelo crime em liberdade, depois de se apresentar à delegacia de Itaporanga espontaneamente e confessar o homicídio, mas terminou preso na cidade de Patos por envolvimento em outro delito contra a vida.

À época em que foi executada, a vítima tinha 29 anos e um filho
pequeno, então criado pela ex-companheira. O réu respondia pelo crime em
liberdade, depois de se apresentar à delegacia de Itaporanga
espontaneamente e confessar o homicídio, mas terminou preso na cidade de
Patos por envolvimento em outro delito contra a vida. Apesar da
condenação na comarca local, ele vai permanecer recolhido ao presídio
patoense.
A sessão de julgamento foi presidida pela juíza Brena Brito. Na
acusação, atuou o promotor Edmilson Neto, que pediu a condenação do réu
por entender que havia no conteúdo processual prova suficiente da
autoria do delito e conseguiu convencer o Conselho de Sentença. O réu,
que inicialmente tinha confessado o delito, motivado por supostas
ameaças, que recebia da vítima, depois passou a negar envolvimento no
caso.
Tanto familiares da vítima quanto do acusado, que foi defendido por
advogados particulares, compareceram ao julgamento, que teve alguns
instantes tensos, especialmente quando o promotor duvidou da veracidade
da versão apresentada por um dos depoentes, considerada contraditória, e
ameaçou prendê-lo em flagrante por falto testemunho, o que terminou não
ocorrendo.
Fonte: Por Folha do Vale