segunda-feira, 9 de dezembro de 2019

Comarca de Itaporanga realizará leilão de bens apreendidos nesta terça

O leilão começará a partir das das 8 horas, no Tribunal do Júri do Fórum João Espínola Neto.


A Comarca de Itaporanga realizará nesta terça-feira (10)  um leilão de carros, motos e outros bens apreendidos. O juiz Antônio Eugênio avalia que será um dos maiores leilões do Sertão. A expectativa, segundo ele, é de arrecadar até R$ 700 mil com a venda dos produtos. “É uma grande oportunidade de dar uma destinação a esses bens”, afirmou. O magistrado explicou que com a venda o valor arrecadado será vinculado a uma conta do processo. “Se for necessário restituir um bem ao seu proprietário, restituiremos em valores arrecadados”, ressaltou.

De acordo com o edital, o leilão, na modalidade presencial, terá início a partir das 8 horas, no Tribunal do Júri do Fórum João Espínola Neto, em Itaporanga. No total, são oito lotes. Os bens serão vendidos no estado de conservação em que se encontrarem, não cabendo à Justiça estadual ou leiloeiro quaisquer responsabilidades quanto a consertos e reparos. Qualquer dúvida ou divergência na identificação dos bens deverá ser dirimida no ato do leilão.

Dispõe ainda o edital que a arrematação será feita pela melhor oferta, mediante pagamento à vista. “Se o leilão for de diversos bens e houver mais de um lançador, terá a preferência aquele que propuser arrematá-los todos, em conjunto. O leiloeiro apregoará todo o lote, tendo preferência aquele que der o lance para a aquisição de todos os bens que o compõem. Entretanto, caso não haja interessados na aquisição do lote integral o leiloeiro poderá desmembrá-lo, viabilizando a venda de cada um dos bens que o integram”, destaca o documento.

O juiz Antônio Eugênio revelou que existe a possibilidade de se fazer uma destinação social dos valores arrecadados. Ele acrescentou que o leilão marcará um momento histórico na Comarca de Itaporanga, que está abarrotada de veículos e de outros bens. “Vai ser um momento de nós do Judiciário tratarmos de um grande problema, que é justamente os bens apreendidos, de darmos uma destinação a eles”, afirmou o magistrado


Fonte: Gecom-TJPB