Quando o paciente identifica o animal com foto ou abate, agiliza o atendimento com a medicação correta para ser ministrada”, explicou a médica que atendeu Val em Itaporanga.
Essa ocorrência aconteceu no último final de semana em sua propriedade rural, Val chegou na unidade de saúde com um machucado no local da picada e reclamava de dor na perna.
O caso de Val se complicou ainda mais quando precisou ser levado para o hospital regional de Patos, já que o soro só era aplicado em Patos, foi ai quando o produtor rural começou a sentir muita dor e começou a perder sua visão e os movimentos na parte da perna.
Produção do soro
A identificação do animal é importante, mas não é possível produzir o soro de forma imediata ou do animal morto.
“Os soros são produzidos no Butantã em São Paulo. A orientação é que leve o animal para identificação para tomar o soro específico ou que a pessoa saiba a serpente correta. Quando não é possível a identificação, a pessoa toma o soro misto, já que o soro para a cobra não pode ser de outra cobra. Então a produção e extração são feitas por institutos, e não pelo hospital”, explicou a profissional de saúde.
