quarta-feira, 5 de junho de 2024

ALPB revoga lei que proibia fogueiras durante o São João na Paraíba


A legislação foi aprovada por uninanimidade pelos deputados presentes. Medida vai para análise do Poder Executivo.

Por Redação

(Foto: Reprodução)

A Assembleia Legislativa da Paraíba revogou nesta terça-feira (4) a lei que proibia o acendimento de fogueiras em espaços urbanos no estado. O projeto segue para análise do Poder Executivo, que pode sancionar ou vetar a mudança antes dos dias mais tradicionais, às vésperas de Santo Antônio, São João e São Pedro.

A legislação entrou em vigor durante período da pandemia de Covid-19, em 2020, e foi criada após profissionais de saúde informarem que o acendimento de fogueiras durante os festejos juninos poderia agravar o estado de saúde das pessoas contaminadas pela doença.

A revogação da lei foi aprovada durante a análise de um projeto apresentado pelo presidente da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB), Adriano Galdino (Republicanos), que pretendia manter a proibição mesmo após o fim da pandemia.

Antes de colocar em votação, Adriano Galdino consultou os demais deputados sobre o tema, por considerar que iria dividir opiniões. Os deputados que defenderam a revogação argumentaram que a pandemia de Covid-19 acabou e que as fogueiras são culturais na Paraíba.

Porém, outros parlamentares, como as deputadas Jane Panta (PP) e Doutora Paula (PP), afirmaram que até hoje as pessoas estão com problemas respiratórios, que não podem ser desconsiderados.

O deputado Hervázio Bezerra (PSB) lembrou dos riscos para os fios de energia e também à saúde pública, apesar de entender que é uma ação cultural. Já o deputado Hervázio Bezerra (PSB) lembrou dos riscos para os fios de energia e também à saúde pública, apesar de entender que é uma ação cultural.

O deputado Chió (Rede) destacou que essa semana é celebrado o Meio Ambiente e é preciso mudar algumas culturas. "Já foi costume ter um escravo servindo em casa e isso mudou", exemplificou.

Apesar das opiniões contrárias à revogação, a legislação foi aprovada por unanimidade.

G1